Três chefes de cozinha foram à pesca e preveniram-se a fazer compras para cozinhar um dos pratos mais apreciados pelos Setubalenses.
Pelas nove horas da manhã, o mercado do Livramento, em Setúbal, já fervilha de cheiros e muita cor. As bancadas repletas de legumes, frutas, peixe e produtos regionais chamam a atenção da clientela domingueira. Quem ali entra pela primeira vez destaca "a qualidade e variedade"...
À porta do mercado marcam encontro três especialistas da gastronomia portuguesa, juntamente com um grupo de jornalistas convidados que ali procuram os ingredientes certos para confeccionar uma das especialidades mais apreciadas na mesa lusitana: a caldeirada à Setubalense.
"Isto é tudo fresquinho, ainda cheira a mar, continuam a comprar peixe fresco, pois sabem que assim garantem a qualidade em tudo o que comem", frisa chef Luis Barradas, sem mãos a medir entre a azáfama natural do mercado.
Segredos não há para quem tem prática neste prato. "O ingrediente especial é mesmo o peixe fresquinho", explica o chef Rodrigo Castelo, que a par de Miguel Laffan, Luis Barradas com anfitrião a estimular a confecção da caldeirada com produtos de origem portuguesa.
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